Você já viu como, mesmo com tantas formas de entretenimento à nossa disposição, o vazio continua lá, quieto, te olhando? Esse é o paradoxo do “lazer vazio”, uma característica típica da nossa era digital.

Antigamente, o ócio era um portal para a criatividade. Era nos momentos de silêncio que grandes ideias surgiam, que descorbíamos quem realmente éramos. Hoje, o “lazer” se retoma a deslizar o dedo na tela, preso em um looping de distrações que não alimentam, só anestesiam.

Mas o problema não é só o tempo que você “perde”. O “lazer vazio” vai mais fundo:

• Ele fragmenta sua atenção, deixando sua mente inquieta.
• Ele se distancia de conexões reais, trocando conversas profundas por interações superficiais.
• Ele te faz sentir ocupado, quando, na verdade, você está apenas fugindo do tédio.

No fim, o que deveria ser descanso vira cansaço. O que deveria entrar, só te entorpece.

Reflexão Rápida : Você está usando o lazer para recarregar sua alma ou apenas para preencher o silêncio?

No meu livro A Parte Que Me Farta , exploro como podemos transformar esse vazio em plenitude, redescobrindo o que realmente nos completa. Não se trata de “desligar”, mas de escolher o que realmente importa.

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